quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Teste 3

Grupo I
Para cada um dos itens, Selecione a alternativa correta. (7 pontosx10=70 pontos)

1. Dizer que o conhecimento é factivo:
(A) Significa que o conhecimento pode ser falso.
(B) Significa que o conhecimento não pode ser falso.
(C) Significa que o conhecimento pode ser verdadeiro.
(D) Significa que o conhecimento pode ser falso ou verdadeiro.

2. «Sempre que houve alerta vermelho, o mar galgou o paredão da Costa da Caparica. Logo, da próxima vez que for lançado um alerta vermelho, o mar galgará o paredão da Costa da Caparica».
Trata-se de:
(A) um argumento indutivo, porque a verdade da premissa torna a conclusão apenas provável.
(B) um argumento dedutivo, porque a verdade da premissa implica a verdade da conclusão.
(C) um argumento indutivo, porque a verdade da premissa impossibilita a falsidade da conclusão.
(D) um argumento dedutivo, porque a sua validade depende unicamente da sua forma lógica.

3. De acordo com a definição tradicional de conhecimento,
(A) a crença é condição necessária do conhecimento.
(B) uma crença falsa pode ser conhecimento.
(C) a justificação é condição suficiente do conhecimento.
(D) a opinião é condição necessária e suficiente do conhecimento.

4. Um sujeito sabe que P a priori e sabe que Q a posteriori, se, e só se,...
(A) sabe que P e sabe que Q pelo pensamento apenas.
(B) sabe que P através da experiência e sabe que Q pelo pensamento apenas.
(C) sabe que P e sabe que Q através da experiência.
(D) sabe que P pelo pensamento apenas e sabe que Q através da experiência.

5. Qual das opções se refere ao  conhecimento por contacto?
(A) A linha reta é a distância mais curta entre dois pontos.
(B) O salmão é um peixe de água doce.
(C) Ontem passei o dia a observar os pássaros do parque da cidade.
(D) Aos 6 anos aprendi a andar de bicicleta.

6. Os contra-exemplos de Gettier pretendem mostrar que:
(A) Apenas é possível conhecer verdades.
(B) É impossível que uma crença verdadeira e devidamente justificada não seja conhecimento.
(C) Podemos ter uma crença verdadeira e devidamente justificada sem que esta seja, contudo, conhecimento.
(D) A crença, a verdade e a justificação são condições suficientes para o conhecimento.

7. Dado o seguinte silogismo:

Alguns os seres aquáticos são mamíferos
Todos os seres aquáticos são herbívoros
Logo, todos os herbívoros são mamíferos

7.1. Decida qual das seguintes alternativas apresenta corretamente a figura e o modo do silogismo:
(A) 1ª figura; modo: IAA.
(B) 2ª figura; modo: AOA.
(C) 3ª figura; modo: IAA.
(D) 3ª figura; modo: AII.

7.2. Este silogismo é:
(A) Válido, porque não viola nenhuma regra de validade silogística.
(B) Inválido, porque a conclusão não segue a parte mais fraca e o termo menor está distribuído na conclusão sem o estar na premissa menor.
(C) Inválido, porque a conclusão não segue a parte mais fraca e o termo maior está distribuído na conclusão sem o estar na premissa maior.
(D) Inválido, porque o termo médio não está distribuído pelo menos uma vez.

8. Analise as seguintes proposições:

1. 'Todos os animais são seres vivos'.
2. 'Alguns europeus não são pacifistas'.
3. 'Nenhum homem é imortal'.
- Escolha a alternativa que identifique corretamente os termos que estão distribuídos em cada uma das proposições:
(A) 1. O predicado; 2. nenhum; 3. O sujeito e o predicado.
(B) 1. O sujeito; 2. O predicado; 3. nenhum.
(C) 1. O sujeito e o predicado; 2. O sujeito;  3. ambos.
(D) 1. O sujeito; 2. O predicado; 3. ambos.

9. Considere as seguintes falácias:
1. É impossível falar sem usar palavras, uma vez que as palavras são necessárias para falar.
2. Ninguém conseguiu provar que a reincarnação existe. Portanto, a reincarnação não existe.
3. Quem não aprova todas as nossas decisões é contra nós. Como não aprovas todas as nossas decisões, és contra nós.
4. A filosofia de Sartre é irrelevante porque o autor é ateu.
____________
Deve afirmar-se que:
(A) 1. é petição de princípio; 2. é ad hominem; 3. é falso dilema; 4. é apelo à ignorância.
(B) 1. é petição de princípio; 2. é apelo à ignorância; 3. é falso dilema; 4. é ad hominem.
(C) 1. é falso dilema; 2. é apelo à ignorância; 3. é ad hominem; 4. é petição de princípio.
(D) 1. é petição de princípio; 2. é apelo à ignorância; 3. é ad hominem; 4. é falso dilema.

Correção - Grupo I
Grupo II

1. Quando podemos afirmar que temos conhecimento? Justifique com base nas condições necessárias do conhecimento, de acordo com a teoria tradicional.
(20 pontos) 
Esta questão, com uma formulação ligeiramente diferente, saiu na Ficha formativa: Descrição e interpretação da atividade cognitiva - I

Correção

2. Leia o texto seguinte.
TEXTO A
“O objecto, não sendo a entidade activa na relação de conhecimento, é, no entanto, imprescindível: se não há conhecimento sem o sujeito, também não há sem o objecto. Este é a meta para que tende a intencionalidade da consciência subjectiva”


- A partir de uma análise do texto A, explique o conhecimento de acordo com a perspectiva fenomenológica. (20 pontos)
3. Esclareça a diferença entre os tipos de conhecimento a seguir exemplificados: 
a) O João sabe pilotar aviões.

b) O João sabe que vai sobrevoar a Amazónia no seu próximo voo.

c) O João acha muito agradável o perfume da Joana.
(15 pontos)
GRUPO III
Leia atentamente o texto que se segue.
TEXTO B
“Como se justifica uma crença? Com outra crença!
Ora, esta crença, por sua vez só se pode justificar com base noutra crença que, por sua vez, vai assentar noutra crença. Então, como é que se pode sustentar que podemos ter conhecimento se não podemos ter nada de sólido na base das nossas crenças?”

1. Nomeie o argumento cético que, implicitamente, está presente no TEXTO B. Discuta-o.     
(20 pontos).
2. Justifique a afirmação: O ceticismo contradiz-se. (20 pontos)


GRUPO IV
1. Leia o texto seguinte.
TEXTO D
“O paraíso pós-moderno, a Bélgica, legalizou a eutanásia para crianças, ou seja, uma criança belga com uma doença debilitante pode pedir a morte medicamente assistida. Vamos lá ver se nos entendemos. Nós achamos que uma criança não tem discernimento político, é por isso que a idade política começa aos 18 anos. Nós achamos que uma criança não tem discernimento moral, é por isso que a idade criminal começa aos 16 anos. Nós achamos que ter sexo com uma criança é crime, porque consideramos que esse acto é um abuso da sua falta de discernimento. Mas, na Bélgica, esta criança já pode pedir a sua própria morte através da decisão mais absoluta e irrevogável. O absurdo lógico e moral salta à vista.
Como é óbvio, os pediatras belgas estão contra a nova lei, porque consideram que uma criança não tem o discernimento moral para compreender os conceitos de eutanásia, morte, para sempre. (...) Além disso, os médicos dizem que o pedido de eutanásia pode surgir num momento particularmente difícil, num momento de dor excruciante que pode obstruir de forma momentânea o juízo da criança e dos pais. E depois? Depois não há volta a dar, depois já não há arrependimento porque tudo acabou.” http://expresso.sapo.pt/eutanasia-para-criancas-e-uma-barbarie=f856684#ixzz2uNigb300

- Concorda com a tese defendida no texto D? Justifique a sua posição fazendo uso de pelo menos dois argumentos não dedutivos de tipos diferentes.(20 pontos)
1.1. Identifique o tipo de argumento sublinhado no texto e justifique a sua resposta decidindo se se trata, ou não, de uma falácia. (15 pontos)

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Ficha Formativa: Argumentos não dedutivos

8. Identificar, analisar e construir argumentos não dedutivos: indução; de autoridade; por analogia.


Grupo I
1. «Sempre que vi a Mariana, ela usava brincos. Logo, da próxima vez que vir a Mariana, ela usará brincos».
Trata-se de
(A) um argumento indutivo, porque a verdade da premissa torna a conclusão apenas provável.
(B) um argumento dedutivo, porque a verdade da premissa implica a verdade da conclusão.
(C) um argumento indutivo, porque a verdade da premissa impossibilita a falsidade da conclusão.
(D) um argumento dedutivo, porque a sua validade depende unicamente da sua forma lógica.

2. Para obter um argumento indutivo forte, por generalização,
 (A) é necessário partir de uma amostra representativa.
 (B) é suficiente inferir a partir de premissas gerais.
 (C) é necessário demonstrar a verdade da conclusão.
 (D) é suficiente respeitar as regras da lógica formal.

3. Um argumento por analogia é um argumento
 (A) dedutivo que parte de uma boa comparação entre realidades diferentes.
 (B) não dedutivo que parte de semelhanças entre realidades diferentes.
 (C) dedutivo que parte de certo número de semelhanças entre realidades diferentes.
 (D) não dedutivo que parte de diferenças relevantes entre realidades semelhantes.

4. Num raciocínio indutivo forte, a verdade
 (A) da conclusão é garantida pela verdade das premissas.
 (B) das premissas torna provável a validade da conclusão.
 (C) da conclusão é garantida pela validade das premissas.
 (D) das premissas torna provável a verdade da conclusão.



Grupo II
1. Considere o argumento seguinte.
Quando observamos um relógio, apercebemo-nos de que as suas várias partes estão desenhadas 
e articuladas para produzirem um certo fim. Quando temos em conta o seu mecanismo, é inevitável 
a inferência de que ele foi construído por um artífice. Ora, o universo tem grande complexidade e 
organização. Assim, supõe-se que também teve um criador inteligente.

1.1. Classifique o tipo de argumento apresentado.
Justifique a sua resposta.

1.2. Apresente a conclusão do argumento.

Resposta



1. Leia o texto seguinte.
Texto A
"Do mesmo modo que os olhos dos morcegos ficam ofuscados pela luz do dia, também a 
inteligência da nossa alma fica ofuscada pelas coisas mais naturalmente evidentes."
Aristóteles, Metafísica, Livro α, 993b

Identifique um tipo de argumento informal que pode construir, a partir do texto.

Justifique a resposta.

A resposta integra os seguintes conteúdos, ou outros considerados relevantes e adequados.
Exemplo:
– identificação do tipo de argumento que se pode construir a partir do texto como sendo um argumento 
por analogia;
– justificação: a analogia estabelece-se a partir da comparação entre «os olhos dos morcegos» e a 
«inteligência da nossa alma» e entre a «luz do dia» e as «coisas mais naturalmente evidentes», de 
modo que a luz do dia está para os olhos dos morcegos como as coisas mais evidentes estão para a inteligência da nossa alma.

Resposta

Ficha formativa: Descrição e interpretação da atividade cognitiva - I

Capítulo 5 - Estrutura do ato de conhecer.
12.Interpretar o conhecimento como relação entre um sujeito e um objeto, da qual resulta uma representação mental do objecto pelo sujeito (descrição fenomenológica);
13. Identificar diversos tipos de conhecimento: Conhecimento proposicional; saber-fazer e conhecimento por contacto;
14. Problematizar a relação entre os diversos tipos de conhecimento;
15. Definir o conceito de crença;
16. Identificar as condições necessárias do conhecimento (crença; verdade e justificação);
17. Relacionar conhecimento e verdade: o conhecimento é factivo;
18. Analisar e discutir a definição tradicional do conhecimento como crença verdadeira justificada.
19. Distinguir conhecimento a priori e conhecimento a posteriori;
20.Compreender as noções de conhecimento primitivo e derivado (ou inferencial).
_______________
Grupo I
1. De acordo com a definição tradicional de conhecimento,

(A) a crença é condição suficiente do conhecimento.
(B) uma crença falsa pode ser conhecimento.
(C) a justificação é condição necessária do conhecimento.
(D) a opinião é condição necessária e suficiente do conhecimento.

2. Considere os seguintes enunciados relativos à definição tradicional de conhecimento:

1. Uma crença verdadeira pode, sob certas condições, constituir conhecimento.
2. O conhecimento é sempre uma crença partilhada, considerando que implica um sujeito e um objeto.
3. Uma crença falsa pode, sob certas condições, justificar um conhecimento.
4. Apenas crenças verdadeiras podem ser justificadas.
______
Deve afirmar-se que:

(A) 1 e 4 são corretos; 2 e 3 são incorretos.
(B) 4 é correto; 1, 2 e 3 são incorretos.
(C) 1 é correto; 2, 3 e 4 são incorretos.
(D) 3 e 4 são corretos; 1 e 2 são incorretos.

3. Segundo a teoria tradicional, o conhecimento obedece às seguintes condições necessárias:
(A) Todo o conhecimento é uma crença verdadeira justificada.
(B) Todo o conhecimento é uma justificação.
(C) Todo o conhecimento se justifica a si mesmo.
(D) Todo o conhecimento é uma crença verdadeira.

4. O João leu um livro sobre o Xadrez escrito por um dos maiores campeões de todos os tempos.
Agora o João considera-se capaz de iniciar-se na prática do Xadrez.
O João adquiriu:

(A) Conhecimento por contacto.
(B) Um saber-fazer.
(C) Conhecimento proposicional.
(D) Conhecimento proposicional e um saber-fazer.

5. Das seguintes alternativas escolha a que melhor se adequa à ideia de que o conhecimento é factivo:

(A) O conhecimento é um facto.
(B) Não há conhecimentos falsos.
(C) Todos os conhecimentos podem ser falsos.
(D) Alguns conhecimentos podem ser falsos.

6. Analise os seguintes enunciados:
1. Sei que está um gato em casa (vi-o passar).
2. Nenhum objecto físico pode ser ao mesmo tempo verde e vermelho em toda a superfície.
3. Todos os almadenses são portugueses. O João é almadense. Logo, o João é português.
4. Todos os números ou são pares ou são ímpares. O número 3 não é par. Logo, é impar.
_________
Tendo em conta a distinção conhecimento a priori/a posteriori conhecimento primitivo/derivado, decida qual das alternativas está correta:

1. primitivo a posteriori; 2. primitivo a priori; 3. derivado a posteriori; 4. derivado a prior
(A) 1. primitivo a priori; 2. primitivo a posteriori; 3. derivado a posteriori; 4. derivado a priori.
(B) 1. primitivo a posteriori; 2. primitivo a priori; 3. derivado a priori; 4. derivado a posteriori.
(C) 1. primitivo a priori; 2. primitivo a posteriori; 3. derivado a priori; 4. derivado a posteriori.
(D) 1. primitivo a posteriori; 2. primitivo a priori; 3. derivado a posteriori; 4. derivado a priori.

7. Uma crença é:

(A) Uma ideia que surge na nossa mente e que não tem uma justificação.
(B) Uma ideia que surge na nossa mente, motivada por uma experiência religiosa.
(C) Uma ideia que surge na nossa mente, por vezes sem motivo.
(D) Uma ideia que se considera verdadeira e à qual se dá todo o crédito.

8. No conhecimento, o objecto:


(A) É a entidade que é conhecida.
(B) É a entidade que conhece.
(C) É a representação mental do que é conhecido.
(D) É uma consciência.

9. Podemos afirmar que todo o saber-fazer pressupõe um conhecimento por contacto?


(A) Não, porque são tipos de conhecimento diferentes.
(B) Sim, porque se trata do mesmo tipo de conhecimento.
(C) Não, porque o saber-fazer nasce de um conhecimento proposicional (tem que se adquirir conhecimentos teóricos para se poder praticar alguma atividade).
(D) Sim, porque o saber-fazer nasce de um conhecimento por contacto (só se pode praticar alguma atividade se se tiver contacto direto com o/s objecto/s com ela relacionado/s).
Correção - Grupo I
Grupo II
1.
TEXTO A
Ser objeto do conhecimento não significa que algo pertence ao mundo exterior, como erroneamente 
se supõe na linguagem vulgar, quando se opõe «mundo objetivo» a «mundo subjetivo». Uma ideia 
pode ser objeto de conhecimento, como esta mesa; uma dor e um sonho podem ser, por exemplo, 
objetos de conhecimento, sem, com isso, necessitarem de pertencer ao mundo exterior. «Objetivo» 
diz respeito ao objeto e não implica existência no mundo exterior.
Delfim Santos, «Da Filosofia», in Obras Completas I, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1982

- Esclareça o sentido da frase «Ser objeto do conhecimento não significa que algo pertence ao mundo exterior».

2. Quando é que podemos dizer que conhecemos algo?

3. Se a humanidade estiver impedida de ter um conhecimento por contacto de um certo objecto (por exemplo, um planeta distante), podemos concluir que também estar impedida de ter conhecimentos proposicionais acerca desse objecto?

4. Podemos afirmar que todos os conhecimentos proposicionais têm origem (ainda que muito remota) em conhecimentos por contacto?

5. Pode concluir-se que o conhecimento por contacto é a origem de todo o conhecimento?

6. Será que todo o conhecimento proposicional é indireto? Porquê? (Manual, p. 115).

7. Será que só podemos ter conhecimento por contacto das nossas próprias sensações , mas não do mundo exterior que causa essas sensações? Justifique.(Manual, p. 115).

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Ficha formativa: silogismo e falácias informais

Esta ficha serve de preparação para o Teste 3
Esta ficha está completa.
Conteúdos:
Silogismo categórico    
As falácias informais estudadas: petição de princípiofalso dilemaapelo à ignorância
ad hominem,derrapagem (ou bola de neve), boneco de palha (ou espantalho)falsa analogia, apelo à autoridade (Manual, p. 97) e indução preguiçosa.


Grupo I
1. 
Alguns vertebrados são seres com o cérebro muito desenvolvido 
Todos os seres com cérebro muito desenvolvido são seres inteligentes 
Logo, alguns seres inteligentes são vertebrados. 

1.1. Indique a figura e o modo deste silogismo.
1.2. Que termos estão distribuídos no silogismo?
1.3. Este silogismo é válido? Justifique, indicando as regras violadas (no caso do silogismo ser inválido).
2.
Alguns animais são cães 
Alguns animais são patos 
Logo, alguns patos são cães

2.1. Indique a figura e o modo deste silogismo.
2.2. Que termos estão distribuídos no silogismo?
2.3. Este silogismo é válido? Justifique, indicando as regras violadas (no caso do silogismo ser inválido).

3.
Todos os elefantes são ruminantes 
Todos os elefantes são herbívoros 
Logo, todos os herbívoros são ruminantes

3.1. Indique a figura e o modo deste silogismo.
3.2. Que termos estão distribuídos no silogismo?
3.3. Este silogismo é válido? Justifique, indicando as regras violadas (no caso do silogismo ser inválido).


4.
Alguns animais são voadores
Nenhum réptil é voador
Logo, Nenhum réptil é animal

4.1. Indique a figura e o modo deste silogismo.
4.2. Que termos estão distribuídos no silogismo?
4.3. Este silogismo é válido? Justifique, indicando as regras violadas (no caso do silogismo ser inválido).


5.
Todos os seres rastejantes são viventes 
Nenhum homem é um ser rastejante
Logo, Nenhum homem é vivente

5.1. Indique a figura e o modo deste silogismo.
5.2. Que termos estão distribuídos no silogismo?
5.3. Este silogismo é válido? Justifique, indicando as regras violadas (no caso do silogismo ser inválido).


6.
Alguns animais não são quadrúpedes 
Alguns seres vivos não são animais 
Logo, alguns seres vivos não são quadrúpedes

6.1. Indique a figura e o modo deste silogismo.
6.2. Que termos estão distribuídos no silogismo?
6.3. Este silogismo é válido? Justifique, indicando as regras violadas (no caso do silogismo ser inválido).


7.
Alguns homens não são ricos
Todos os ricos são inteligentes
Logo, Alguns inteligentes não são homens

7.1. Indique a figura e o modo deste silogismo.
7.2. Que termos estão distribuídos no silogismo?
7.3. Este silogismo é válido? Justifique, indicando as regras violadas (no caso do silogismo ser inválido).


8.
Todo o X é Y 
Todo o X é Z 
Logo, Algum Z é Y

8.1. Indique a figura e o modo deste silogismo.
8.2. Que termos estão distribuídos no silogismo?
8.3. Este silogismo é válido? Justifique, indicando as regras violadas (no caso do silogismo ser inválido).


9.

Todos os mortais são seres vivos
Todos os gatos são mortais 
Logo, Alguns os gatos são seres vivos

9.1. Indique a figura e o modo deste silogismo.
9.2. Que termos estão distribuídos no silogismo?
9.3. Este silogismo é válido? Justifique, indicando as regras violadas (no caso do silogismo ser inválido).


10.
Alguns vertebrados não são seres com o cérebro muito desenvolvido 
Todos os seres com cérebro muito desenvolvido são seres inteligentes 
Logo, alguns seres inteligentes não são vertebrados. 


10.1. Indique a figura e o modo deste silogismo.
10.2. Que termos estão distribuídos no silogismo?
10.3. Este silogismo é válido? Justifique, indicando as regras violadas (no caso do silogismo ser inválido).

Correção


Grupo II
Identifique as falácias informais presentes nos seguintes enunciados:

1. "Ainda ninguém provou que há alternativas viáveis à austeridade, logo a austeridade é a melhor solução para os problemas do país".

2. "Einstein, o maior génio de todos os tempos, gostava de maçãs. Logo, as maçãs são o melhor alimento do mundo."
Correção

3. "A Filosofia de Nietzsche não vale o papel que se gastou a imprimi-la. Nietzsche era um imoralista que, antes de morrer, ficou completamente louco. Por ter contraído sífilis na juventude."
Correção

4. "As pessoas ou são boas ou são más. As pessoas antipáticas não são boas, logo são más."
Correção

5. "A faculdade de letras é a que melhores cursos ministra porque é a que tem melhores cursos."
Correção

6. "Se não estudas, não passas o ano. Se não passas o ano, não tiras um curso, se não o fazes, não tens condições para te sustentares e aí acabas na vagabundagem."

Correção

7. "O Hugo teve doze acidentes nos últimos 6 meses. No entanto, ele continua a dizer que se trata de coincidência e não de culpa sua. Em 2 desses acidentes ia em contramão e em 3, em excesso de velocidade."

Correção

8. 


"Quando, em 1858, Charles Darwin publicou o livro A Origem das Espécies houve um aceso debate entre os defensores e os adversários das suas ideias. Estes caricaturaram a ideia de que os seres humanos e outros primatas evoluíram a partir de um antepassado comum dizendo “Darwin afirma que descendemos do macaco” e eram frequentes ironias como “talvez os avós de Darwin fossem macacos, os meus não." Exemplo retirado daqui.

Correção

9. "O califa de Omar ao pretender justificar a destruição da biblioteca de Alexandria, a maior biblioteca da antiguidade, argumentou da seguinte forma: «Este livros ou contêm os ensinamentos do Corão (livro sagrado do Islão) ou não os contêm. Se os contêm são supérfluos, e, portanto devem ser queimados. Se não contêm os ensinamentos do Corão, então são nocivos e como tal devem também ser queimados. Por conseguinte os livros da biblioteca de Alexandria devem ser queimados.»."

Correção

10. "A Lua é um planeta como a Terra. Ora a Terra é habitada. Portanto, a Lua é habitada."

Correção

11. Considere as seguintes falácias:

1. É impossível falar sem usar palavras, uma vez que as palavras são necessárias para falar.
2. Ninguém conseguiu provar que a reincarnação existe. Portanto, a reincarnação não existe.
3. Quem não aprova todas as nossas decisões é contra nós. Como não aprovas todas as nossas decisões, és contra nós.
4. A filosofia de Sartre é irrelevante porque o autor é ateu.
____________
Deve afirmar-se que:

(A) 1. é petição de princípio; 2. é ad hominem; 3. é falso dilema; 4. é apelo à ignorância.
(B) 1. é petição de princípio; 2. é apelo à ignorância; 3. é falso dilema; 4. é ad hominem.
(C) 1. é falso dilema; 2. é apelo à ignorância; 3. é ad hominem; 4. é petição de princípio.
(D) 1. é petição de princípio; 2. é apelo à ignorância; 3. é ad hominem; 4. é falso dilema.

12. Considere o seguinte enunciado:

"Só tens uma hipótese. Ou és cristão, ou és ateu."

Nele comete-se a falácia:

(A) da derrapagem.
(B) do boneco de palha.
(C) do falso dilema.
(D) ad hominem.


13. Leia o seguinte exemplo de uma falácia apresentado por Irving M. Copi e Carl Cohen.

Texto A
"Para haver paz, temos de não encorajar o espírito competitivo. Ao passo que, para haver 
progresso, temos de encorajar o espírito competitivo. Temos ou de encorajar o espírito competitivo ou de não encorajar o espírito competitivo. Logo, ou não haverá paz ou não haverá progresso.
Irving M. Copi e Carl Cohen, Introduction to logic, Nova Iorque, Macmillan Publishing Company, 1994 (adaptado)

- Identifique a falácia informal em que incorre o argumento transcrito.
Justifique a resposta.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Teste 3 - Matriz

Nota: neste teste é obrigatório o uso de folha de teste.

Objectivos / Conteúdos:

1. Definir silogismo categórico;
2. Identificar os elementos do silogismo a partir da análise da definição de silogismo categórico (termo médio; termo menor e termo maior);
3. Analisar os silogismos quanto ao modo;
4. Reconhecer as figuras do silogismo;
5. Aplicar as regras de validade silogística;
6. Relacionar a lógica e a filosofia;
7. Identificar argumentos cogentes/definir cogência (Manual, pp. 85-87);
8. Identificar, analisar e construir argumentos não dedutivos: indução; de autoridade; por analogia.
9. Definir o conceito de falácia;
10. Identificar as falácias informais estudadas: petição de princípio, falso dilema, apelo à ignorância, ad hominem,derrapagem (ou bola de neve), boneco de palha (ou espantalho), falsa analogia, apelo à autoridade (Manual, p. 97) e indução preguiçosa.
11. Problematizar a relação entre persuasão e manipulação (ter em atenção o documentário "A Servidão Moderna");
12.Interpretar o conhecimento como relação entre um sujeito e um objeto, da qual resulta uma representação mental do objecto pelo sujeito (descrição fenomenológica);
13. Identificar diversos tipos de conhecimento: Conhecimento proposicional; saber-fazer e conhecimento por contacto;
14. Problematizar a relação entre os diversos tipos de conhecimento;
15. Definir o conceito de crença;
16. Identificar as condições necessárias do conhecimento (crença; verdade e justificação);
17. Relacionar conhecimento e verdade: o conhecimento é factivo;
18. Analisar e discutir a definição tradicional do conhecimento como crença verdadeira justificada.
19. Distinguir conhecimento a priori e conhecimento a posteriori;
20.Compreender as noções de conhecimento primitivo e derivado (ou inferencial).
21. Compreender o problema da possibilidade do conhecimento;
22. Compreender o papel dos cépticos na discussão do problema;
23. Analisar os argumentos cépticos estudados: a divergência de opiniões; a regressão infinita e a falibilidade do conhecimento sensorial.
 ______________



Algumas questões:

Quando é que podemos dizer que conhecemos algo?

É possível adquirirmos um saber-fazer sem, ao mesmo tempo, termos um conhecimento por contacto?

Se a humanidade estiver impedida de ter um conhecimento por contacto de um certo objecto (por exemplo, um planeta distante), podemos concluir que também estar impedida de ter conhecimentos proposicionais acerca desse objecto?

Podemos afirmar que todos os conhecimentos proposicionais têm origem (ainda que muito remota) em conhecimentos por contacto? Pode concluir-se que o conhecimento por contacto é a origem de todo o conhecimento?

Será que todo o conhecimento proposicional é indireto? Porquê? (Manual, p. 115).

Será que só podemos ter conhecimento por contacto das nossas próprias sensações , mas não do mundo exterior que causa essas sensações? Justifique.(Manual, p. 115).