Nota: neste teste é obrigatório o uso de folha de teste.
A estrutura do teste será idêntica à do teste 3.
Neste teste sairão os conteúdos/objectivos sistematizados na Matriz do Teste 3, acrescidos dos seguintes conteúdos/objectivos:
- Compreender e discutir a solução cartesiana para o problema da possibilidade do conhecimento.
- Avaliar a resposta de Descartes aos cépticos.
- Explicar a dúvida metódica, atendendo às suas características e função.
- Explicar o cogito.
- Compreender o cogito como a base do racionalismo cartesiano.
- Caracterizar o racionalismo cartesiano a partir do dualismo gnoseológico.
- Compreender a posição de Descartes em relação à experiência (aos sentidos).
- Distinguir os diversos tipos de ideias: inatas, factícias e adventícias.
- Explicar o inatismo (apriorismo cartesiano).
- Explicar a importância do cogito para a descoberta do critério de verdade - a clareza e a distinção.
- Explicar a função das provas da existência de Deus no que se refere à crença na existência do mundo exterior e na fundamentação do critério de verdade.
- Analisar criticamente a resposta cartesiana: a circularidade e a ideia de perfeição.
- Compreender e discutir a solução de David Hume para o problema da possibilidade do conhecimento (o fundacionismo empirista).
- Distinguir os conteúdos da mente de acordo com David Hume: impressões e ideias (simples e complexas).
- Compreender que todos os conteúdos da mente são, de acordo com David Hume, percepções.
- Compreender que as ideias são sempre cópias de impressões ("Nada está na mente sem que tenha passado pelos sentidos".
- Explicar a doutrina da tábua rasa: a recusa empirista do inatismo e apriorismo (para David Hume não há ideias inatas e a mente nasce vazia, sem qualquer conteúdo).
- Distinguir os dois tipos de conhecimento de acordo com David Hume: as questões de facto (ou 'relações de facto' e as relações de ideias.
- Distinguir verdades contingentes (relativas às 'relações de facto') e verdades necessárias (relativas às relações de ideias).
- Compreender que as verdades matemáticas (relações de ideias) não nos dizem nada sobre o mundo (As relações de ideias não nos dão um conhecimento substancial - sobre o mundo exterior).
- Reconhecer que, para David Hume, todo o nosso conhecimento do mundo exterior é empírico (a posteriori).
- Explicar a origem das inferências causais: a "conjunção constante" (a experiência repetida) e o 'hábito ou costume'.
- Reconhecer que não temos uma impressão da causalidade e que as inferências causais não são racionais - dependem dum instinto.
- Reconhecer que os animais fazem inferências causais.
- Explicar que, segundo David Hume, a razão não é uma faculdade superior, que distinguiria os homens dos animais, mas, antes o resultado da acção da memória e da imaginação (também presentes nos animais).
- Compreender que, para David Hume, o cogito cartesiano não é um conhecimento a priori.
- Interpretar a crítica de David Hume à clareza e distinção como critério de verdade: a existir um critério de verdade deverá ser a força e vivacidade das impressões ( “A mais vívida das ideias é ainda mais ténue que a mais ténue das impressões”).
- Explicar o cepticismo moderado de David Hume.
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