Charles Dickens, David Copperfield / 'Os gatos não têm vertigens'
Eu ainda não sei ao certo se vou ser a heroína da minha vida ou se esse lugar irá ser ocupado por outra pessoa. Debruço-me e questiono-me sobre esta pergunta. Afinal de contas o que é ser uma heroína ou como é que nos sentimos estando no lugar de um herói ou de uma heroína? Para essa questão eu tenho uma resposta, o tempo, pois o tempo é que me vai levar à minha resposta. Só o tempo me dirá se vou ou não ser a heroína da minha vida.
Muitos dizem que o tempo passa a correr, para mim o tempo passa de uma maneira muito suave e clara.
Eu não quero crescer e pensar que não consegui e nem fui a heroína da minha vida.
Não digo que não quero salvar vidas ou defender pessoas que correm perigo como os heróis de banda desenhada, muito pelo contrário, eu quero deixar a minha marca e quero que ela fique bem visível para que todas possam vê-la, mas não quero que admirem a minha marca, eu quero deixar essa marca nos meus pais, amigos, conhecidos e sobretudo nos meus filhos.
Não quero que me tratem como uma heroína quero que me tratem pelo aquilo que sou e como sou, não quero ser o centro das atenções eu quero ser apenas aquilo que eu sempre fui e sou, afinal de contas eu sou um misto de coisas.
Eu disse que o tempo era a única “instância” que me podia dizer se eu vou ou não vou ser a heroína da minha vida, pois em relação a isso eu já tenho a minha resposta.
EU vou ser a heroína da minha vida e esse lugar não vai ser ocupado por outra pessoa.
EU vou ser a heroína da minha vida e esse lugar não vai ser ocupado por outra pessoa.
Porque afinal de contas por detrás de cada um há sempre um herói ou uma heroína e não há ninguém que consiga ocupar esse lugar porque esse lugar sempre nos pertenceu e sempre nos pertencerá.
Noémi Barros 10ºE (2014/2015)
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