1. As éticas deontológicas:
(A) consideram que o valor moral das ações advém do carácter do agente;
(B) consideram que o valor moral das ações advém da intenção;
(C) consideram que o valor moral das ações advém das suas consequências;
(D) consideram que o valor moral das ações advém das circunstâncias.
2. O relativismo moral permite que as pessoas se tornem melhores, porque são livres de escolher as normas morais que preferem seguir. Esta afirmação é:
(A) falsa, porque segundo o relativismo moral as pessoas não podem escolher as normas morais;
(B) verdadeira, porque as pessoas tornam-se más porque não as deixam ser elas próprias;
(C) falsa, porque de acordo com o relativismo não há um padrão comum para aferir esse melhoramento;
(D) verdadeira, porque só com o relativismo moral as pessoas podem evoluir.
3. Só se as pessoas seguirem as normas morais da sua sociedade poderão ser autónomas. Esta afirmação é:
(A) verdadeira, porque quem vai contra as normas morais não pode ser autónomo;
(B) verdadeira, porque só é autónomo quem obedece às leis e costumes da sua sociedade;
(C) falsa, porque para serem autónomas as pessoas não devem seguir normas morais;
(D) falsa, porque só é autónomo quem consegue analisar criticamente as normas morais.
4. Quanto ocorreu o terramoto no Haiti, o João quis fazer um donativo para uma campanha de ajuda às vítimas. Cada mil euros doados permitia salvar 100 vidas. O João trabalhava para um tio avarento com gavetas cheias de dinheiro espalhadas pela casa, cujo montante não se dava ao trabalho de contar. Como não tinha dinheiro, o João roubou 1000 euros ao tio e fez o donativo em nome do tio. Esta ação do João é boa de acordo com a teoria ética de Stuart Mill?
(A) não, porque o João usou o tio como meio para alcançar os seus fins;
(B) sim, porque as consequências da ação do João promoveram a felicidade do maior número de pessoas;
(C) sim, porque o João tinha o dever moral de roubar o dinheiro ao tio;
(D) não, porque a intenção do João não é boa.
5. A ética distingue-se da moral, porque:
(A) a moral é uma disciplina filosófica que problematiza a ação moral e o fundamento das normas morais;
(B) a ética é uma disciplina filosófica que problematiza a ação moral e o fundamento das normas morais;
(C) a moral é uma reflexão sobre os problemas éticos;
(D) a ética é o conjunto das normas morais.
6. As éticas teleológicas:
(A) consideram que o valor moral das ações advém do carácter do agente;
(B) consideram que o valor moral das ações advém da intenção;
(C) consideram que o valor moral das ações advém das suas consequências;
(D) consideram que o valor moral das ações advém das circunstâncias.
7. De acordo com Kant o critério da moralidade é:
(A) o princípio da maior felicidade;
(B) o imperativo da maior felicidade;
(C) o imperativo categórico;
(D) o imperativo categórico da maior felicidade.
8. Kant defende que a ação moral é determinada:
(A) pela intenção racional de cumprir o dever moral;
(B) pela felicidade do maior número proporcionada pela obediência à lei moral;
(C) pela bondade da vontade altruísta;
(D) pelo carácter moral do agente.
9. Para Kant, o imperativo 'Age de maneira a que a máxima da tua ação se possa tornar numa lei universal', significa:
(A) a defesa do relativismo moral;
(B) que a lei moral é objetiva;
(B) que a lei moral é objetiva;
(C) que ao obedecer a este imperativo os seres racionais têm a certeza de que as suas ações terão boas consequências;
(D) que todos os seres racionais podem alcançar a felicidade.
10. Uma das críticas apontadas à teoria de Kant é a de que:
(A) é uma ética que negligencia o dever moral;
(B) é uma ética desumana, demasiado formal e incapaz de dar conta dos dilemas morais;
(C) é uma ética que se centra exclusivamente na felicidade;
(D) é uma ética que depende demasiado das normas morais vigentes nas sociedades.
Texto 1
"O princípio da maior felicidade pode, sem dúvida, fornecer máximas, mas nunca aquelas que serviriam de leis da vontade(...). Podem certamente dar-se regras gerais, mas nunca regras universais, isto é, regras que, em média, são corretas na maior parte das vezes, mas não regras que devem ser sempre e necessariamente válidas (...). Este princípio não prescreve, pois, a todos os seres racionais as mesmas regras práticas, embora estejam compreendidas sob um título comum, a saber, a felicidade."
Immanuel Kant, Crítica da Razão Prática, Edições 70, 1989
11. Segundo Kant, o princípio da felicidade:
(A) prescreve regras universais, porque todas as pessoas as podem seguir;
(B) é contrário à moral, porque torna as pessoas egoístas;
(C) é um princípio ético que a todos impõe a beatitude;
(D) pode fornecer regras, mas não uma lei moral.
(D) pode fornecer regras, mas não uma lei moral.
12. O texto de Kant (texto 1) refere-se implicitamente ao imperativo categórico quando menciona:
(A) as máximas da ação;
(B) as leis da vontade;
(C) regras, em média, corretas,
(D) o princípio da felicidade.
13. Diferentemente de Kant, Stuart Mill defende que a ação ética visa:
(A) a obtenção do prazer pessoal e a promoção dos interesses individuais;
(B) o prazer em realizar a ação independentemente dos seus resultados;
(C) a promoção da maior felicidade comum;
(D) o desejo do agente de ser feliz.
_____________
Correção do Grupo I:
1.B; 2.C; 3.D; 4.B; 5.B; 6.C; 7.C; 8.A; 9.B; 10.B; 11.D; 12.B; 13.C
Correção do Grupo I:
1.B; 2.C; 3.D; 4.B; 5.B; 6.C; 7.C; 8.A; 9.B; 10.B; 11.D; 12.B; 13.C
As questões deste grupo são questões de exame. O seu grau de dificuldade é muito elevado. Pode ver os cenários de resposta aqui.
Leia o texto seguinte.
Texto 2
"Ora todos os imperativos ordenam ou hipotética ou categoricamente. Os hipotéticos representam a necessidade prática de uma ação possível como meio de alcançar qualquer outra coisa que se quer (ou que é possível que se queira). O imperativo categórico seria aquele que nos representasse uma ação como objetivamente necessária por si mesma, sem relação com qualquer outra finalidade.
[...] No caso de a ação ser apenas boa como meio para qualquer outra coisa, o imperativo é hipotético; se a ação é representada como boa em si, por conseguinte, como necessária numa vontade em si conforme à razão, como princípio dessa vontade, então o imperativo é categórico."
I. Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Lisboa, Edições 70, 2011
1. A partir do texto, mostre por que razão, para Kant, a ação com valor moral se fundamenta no imperativo categórico e não em imperativos hipotéticos.
Na sua resposta, integre, de forma pertinente, informação do texto.
2. Será que há deveres morais absolutos?
Compare as respostas de Kant e de Stuart Mill a esta questão.
Grupo III
Texto 3
"Se, ao agir em função do meu sentido do dever, eu tentar salvar uma criança que está a afogar-se, mas acabar por, acidentalmente, afogar a criança, pode ainda considerar-se que agi moralmente uma vez que os meus motivos eram do tipo apropriado: as consequências da minha acção teriam sido, neste caso, trágicas, mas irrelevantes no que respeita ao valor moral do que fiz". A ética deontológica de Kant
1. Analise o texto 2 e, a partir dessa análise, explique as limitações da ética deontológica de Kant.
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