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sexta-feira, 17 de março de 2023
quarta-feira, 8 de abril de 2015
sábado, 14 de março de 2015
Stuart Mill: qual é o critério da moralidade?
O princípio da maior felicidade (da felicidade do maior número)
“Desde os primórdios da filosofia, a questão do fundamento da moralidade tem sido considerada o principal problema do pensamento especulativo.
A doutrina que aceita como fundamento da moral a utilidade, ou o princípio da maior felicidade, defende que as acções são correctas na medida em que tendem a promover a felicidade, e incorrectas na medida em que tendem a gerar o contrário da felicidade. Por felicidade entendemos o prazer, e a ausência de dor; por infelicidade a dor, e a privação do prazer.
Tem de se admitir, no entanto, que os autores utilitaristas defenderam em geral a superioridade dos prazeres mentais sobre os corporais. É perfeitamente compatível com o princípio de utilidade reconhecer o facto de alguns tipos de prazer serem mais desejáveis e valiosos do que outros. Seria absurdo que a avaliação dos prazeres dependesse apenas da quantidade, dado que ao avaliar todas as outras coisas consideramos a qualidade a par da quantidade.
Tem de se admitir, no entanto, que os autores utilitaristas defenderam em geral a superioridade dos prazeres mentais sobre os corporais. É perfeitamente compatível com o princípio de utilidade reconhecer o facto de alguns tipos de prazer serem mais desejáveis e valiosos do que outros. Seria absurdo que a avaliação dos prazeres dependesse apenas da quantidade, dado que ao avaliar todas as outras coisas consideramos a qualidade a par da quantidade.
Segundo o princípio da maior felicidade, o fim último, por referência ao qual e em virtude do qual todas as coisas são desejáveis (quer estejamos a considerar o nosso próprio bem ou o das outras pessoas), é uma existência tanto quanto possível isenta de dor e tão rica quanto possível em prazeres, tanto em quantidade como em qualidade.
Quem salva um semelhante de se afogar faz o que está moralmente correcto, quer o seu motivo seja o dever, ou a esperança de ser pago pelo seu incómodo.
John Stuart Mill, Utilitarismo, págs. 43, 52, 57 e 65, Edições Gradiva
Fonte: Dúvida Metódica
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Ética consequencialista de Stuart Mill
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
A ética utilitarista (consequencialista) de Stuart Mill
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Utilitarismo
O utilitarismo enquanto
teoria teleológica tem como critério de avaliação dos actos os
seus efeitos. O valor moral do agir está assim relacionado com as
consequências, devendo-se procurar qual a finalidade intrínseca da
acção para se avaliar a sua qualidade ética. É uma ética
consequencialista.
John Stuart Mill
apresenta como princípio da utilidade o princípio da maior
felicidade, considerando-o como o fundamento da teoria ética
normativa. Assim o agir será eticamente correcto se proporcionam
felicidade ou ausência de sofrimento, sendo deste modo considerados
menos éticos os comportamentos geradores de sofrimento ou de menos
felicidade. Mais, o agir humano deverá procurar sempre a maximização
dos benefícios ou do bem-estar do maior número de pessoas, ou pelo
menos a redução dos inconvenientes, apresentando como uma certeza o
facto de que todas as pessoas desejam viver em unidade e harmonia com
a própria natureza do ser humano, enfatizando sentimentos de
solidariedade em virtude da universalidade do género humano.
Existem, contudo,
diferentes interpretações quanto ao entendimento do que é
considerado bom na perspectiva utilitarista. Jeremy Bentham
identifica a felicidade com o prazer (perspectiva hedonista) e neste
sentido o agir correctamente está condicionado pelo facto de
proporcionar ou não prazer. Mill por seu lado atende que existem
outros valores para além do prazer, como a amizade, a saúde ou a
coragem, aceitando também que o prazer pode ser diferenciado
qualitativamente, dando mais importância aos prazeres intelectuais e
morais do que meramente sensoriais, ou seja aos prazeres do espírito
considerados prazeres superiores.
Actualmente a perspectiva
utilitarista é visível nas decisões que têm por base a análise
custo-benefício, sento o comportamento eticamente correcto se o
número de benefícios causados for superior aos custos originados
por esse comportamento. O utilitarismo não hesitará em violar uma
regra moral para tentar obter um grande bem para um grande número de
pessoas, justificando deste modo os meios com os fins, para além do
facto, o que é aliás uma das críticas feitas a esta teoria,
aparentemente não ter qualquer preocupação com a minorias,
importando apenas a maximizar o bem para o maior número de pessoas
possível.
A teoria ética utilitarista de mill from Luis De Sousa Rodrigues
Os prazeres superiores e os prazeres inferiores
Os prazeres superiores e os prazeres inferiores
Mill tem uma perspectiva hedonista de felicidade. Segundo esta perspectiva, a felicidade consiste no prazer e na ausência de dor. O prazer pode ser mais ou menos intenso e mais ou menos duradouro. Mas a novidade de Mill está em dizer que há prazeres superiores e inferiores, o que significa que há prazeres intrinsecamente melhores do que outros. Mas o que quer isto dizer? Simplesmente que há prazeres que têm mais valor do que outros devido à sua natureza. Mill defende que os tipos de prazer que têm mais valor são os prazeres do pensamento, sentimento e imaginação; tais prazeres resultam da experiência de apreciar a beleza, a verdade, o amor, a liberdade, o conhecimento, a criação artística. Qualquer prazer destes terá mais valor e fará as pessoas mais felizes do que a maior quantidade imaginável de prazeres inferiores. Quais são os prazeres inferiores? Os prazeres ligados às necessidades físicas, como beber, comer e sexo.
Diz-se que o hedonismo de Mill é sofisticado por ter em conta a qualidade dos prazeres na promoção da felicidade para o maior número; a consequência disso é deixar em segundo plano a ideia de que o prazer é algo que tem uma quantidade que se pode medir meramente em termos de duração e intensidade. É a qualidade do prazer que é relevante e decisiva. Daí Mill dizer que é preferível ser um "Sócrates insatisfeito a um tolo satisfeito". Sócrates é capaz de prazeres elevados e prazeres baixos e escolheu os primeiros; o tolo só é capaz de prazeres baixos e está limitado a uma vida sem qualidade. Mas será que é realmente preferível ser um "Sócrates insatisfeito"? Mill afirma que, se fizéssemos a pergunta às pessoas com experiência destes dois tipos de prazer, elas responderiam que os prazeres elevados produzem mais felicidade que os prazeres baixos. Todas fariam a escolha de Sócrates.
Há filósofos que consideram a distinção entre prazeres inferiores e superiores incompatível com o hedonismo. Se, como afirma o hedonismo, uma experiência vale mais do que outra apenas em virtude de ser mais aprazível, ao aumentarmos progressivamente a aprazibilidade do prazer inferior, chegaremos a um ponto em que este pesará mais do que um prazer superior na balança dos prazeres; e nesse caso, se quisermos manter o hedonismo, a distinção entre prazeres inferiores e superiores deixará de fazer sentido e terá de ser abandonada. Convido-te a imaginar que resposta poderá ser dada a esta objecção em defesa da ética de Mill.
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ética,
Ética consequencialista de Stuart Mill,
Stuart Mill
terça-feira, 6 de maio de 2014
Questões de Exame: Kant e Stuart Mill
Leia o texto seguinte.
"Ora todos os imperativos ordenam ou hipotética ou categoricamente. Os hipotéticos representam a necessidade prática de uma ação possível como meio de alcançar qualquer outra coisa que se quer (ou que é possível que se queira). O imperativo categórico seria aquele que nos representasse uma ação como objetivamente necessária por si mesma, sem relação com qualquer outra finalidade.
[...] No caso de a ação ser apenas boa como meio para qualquer outra coisa, o imperativo é hipotético; se a ação é representada como boa em si, por conseguinte, como necessária numa vontade em si conforme à razão, como princípio dessa vontade, então o imperativo é categórico."
I. Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Lisboa, Edições 70, 20111. A partir do texto, mostre por que razão, para Kant, a ação com valor moral se fundamenta no imperativo categórico e não em imperativos hipotéticos.
Na sua resposta, integre, de forma pertinente, informação do texto.
2. Será que há deveres morais absolutos?
Compare as respostas de Kant e de Stuart Mill a esta questão.
Exame: 1ª Fase 2013
domingo, 27 de abril de 2014
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