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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Somos os heróis da vida uns dos outros?



Serei eu o herói da minha vida ou ocupará alguém esse lugar? E o que é ser um herói?

Alguém com super poderes, capaz de ultrapassar todas as barreiras e dificuldades?Alguém indestrutível que no fim sai sempre vencedor?

Penso que não, pois, se assim fosse com certeza que não seria esse herói.
Ou será simplesmente alguém que faz a diferença?Que está sempre lá na hora certa? E que se importa o suficiente para nos fazer pensar, para nos amparar e nos ajudar a ultrapassar os momentos difíceis?Que pode fazer a diferença no rumo que tomamos, mudar a nossa vida simplesmente por estar ali do nosso lado e continuar a lutar por nós mesmo quando nós próprios nos consideramos uma guerra perdida.

No fundo, o que eu acho é que todos nós somos um bocadinho heróis na vida uns dos outros, pois, em algumas alturas da nossa vida através dos nossos atos, mesmo não tendo consciência, podemos influenciar a vida de quem nos rodeia e torná-la assim um pouco mais leve.

Simples palavras, simples gestos podem fazer coisas grandes como ajudar a construir um rumo na vida de quem se tinha sido perdido, e que, com a nossa ajuda, ganhou força para voltar a andar.

Será assim então possível que eu seja o herói da minha vida?

Carolina Almeida nº8 10ºE(2014/2015)

somos os Herós da nossa vida?

Será que eu vou ser a heroína da minha vida ou esse lugar vai ser ocupado por outra pessoa?
Charles Dickens, David Copperfield / 'Os gatos não têm vertigens'




Como todas as questões  em filosofia, esta é só mais uma entre várias perguntas que nos fazem pensar intensamente no significado de cada palavra e como é que estas influenciam a nossa vida.

Todos nós crescemos a ver e ouvir histórias sobre os super-heróis mais famosos de sempre, desde o super-homem à mulher-maravilha, mas neste caso a palavra “herói” não se aplica à simples ideia de um indivíduo de capa vermelha e que estranhamente possui um poder extraordinário.

O que levanta a questão: “O que será verdadeiramente um herói?” ou “O que é ser um herói na realidade?”.

Será que podemos considerar um bombeiro ou um médico um herói por salvar vidas? Talvez, porque um herói é alguém que se dedica com tamanha convicção e vontade para alcançar os seus objectivos, pondo de lado as suas dificuldades. É também verdade, que para ser herói não é preciso acertar e ter sucesso constantemente, mas sim tentar sempre, pois um herói é aquele que nunca desiste. Ser herói não é só salvar vidas, ir para a guerra e arriscar a vida, mas é sim, todas as pequenas coisas, tal como a simples ideia de sairmos da nossa zona de conforto e fazermos algo a que não estamos habituados ou pensávamos que não conseguíamos fazer, realizar algo de uma maneira diferente – Ser diferente!

O que é muito raro fazer hoje em dia, porque fomos criados a não fazer aquilo que não estamos acostumados, ensinaram-nos a seguir sempre o mesmo caminho – o caminho certo ou muitas vezes, o mais fácil. E quando optamos por escolher o outro caminho, não somos elogiados, porque é simplesmente a natureza do ser humano (na maioria das vezes) – optando sempre pela maneira mais segura.

Mas na minha opinião, o facto de não o fazermos é o que nos faz heróis, o facto de sermos e agirmos de forma diferente do que os outros, arriscarmo-nos a escolher o “outro caminho”, inovarmos na nossa maneira de pensar e ao esquecermos o que é “certo” e o que é “errado”. Isto é o que todos os super-heróis que tanto admirávamos tinham e talvez seja o que deveríamos optar por fazer.

Mas será que eu vou ser isso na minha vida? Ou outra pessoa é que vai fazer isso por mim? Será que eu tenho a capacidade de me destacar dos outros ao fugir dos modelos de sucesso já programados e escolher o outro caminho?

Quando somos confrontados com esta questão, o nosso primeiro instinto é sempre dizer que sim, pois acreditamos em nós próprios e nas nossas capacidades, mas ao pensarmos cada vez mais começamos a duvidar da nossa pessoa e do nosso futuro.

Na minha opinião, eu, e provavelmente todos os outros, queríamos ser capazes de ser os heróis das suas vidas, mas a outra opção é também bastante real ou talvez o lugar de herói pode nem chegar a ser preenchido. Como é que sabemos então? Não sabemos. Eu acredito que todas as coisas têm a sua razão de acontecer, pois conseguimos tomar as nossas próprias decisões, mudando assim o decurso do nosso destino, por isso apenas podemos esperar e acreditar nas nossas próprias decisões e, com sorte, um dia percebemos que sim, fomos os heróis da nossa vida.

Bruna Alexandra Alves Ferreira  Nº6 10ºE(2014/2015)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

EU vou ser a heroína da minha vida

Será que eu vou ser a heroína da minha vida ou esse lugar vai ser ocupado por outra pessoa?
Charles Dickens, David Copperfield / 'Os gatos não têm vertigens'





Eu ainda não sei ao certo se vou ser a heroína da minha vida ou se esse lugar irá ser ocupado por outra pessoa. Debruço-me e questiono-me sobre esta pergunta. Afinal de contas o que é ser uma heroína ou como é que nos sentimos estando no lugar de um herói ou de uma heroína? Para essa questão eu tenho uma resposta, o tempo, pois o tempo é que me vai levar à minha resposta. Só o tempo me dirá se vou ou não ser a heroína da minha vida.

Muitos dizem que o tempo passa a correr, para mim o tempo passa de uma maneira muito suave e clara.

Eu não quero crescer e pensar que não consegui e nem fui a heroína da minha vida.

Não digo que não quero salvar vidas ou defender pessoas que correm perigo como os heróis de banda desenhada, muito pelo contrário, eu quero deixar a minha marca e quero que ela fique bem visível para que todas possam vê-la, mas não quero que admirem a minha marca, eu quero deixar essa marca nos meus pais, amigos, conhecidos e sobretudo nos meus filhos.

Não quero que me tratem como uma heroína quero que me tratem pelo aquilo que sou e como sou, não quero ser o centro das atenções eu quero ser apenas aquilo que eu sempre fui e sou, afinal de contas eu sou um misto de coisas.

Eu disse que o tempo era a única “instância” que me podia dizer se eu vou ou não vou ser a heroína da minha vida, pois em relação a isso eu já tenho a minha resposta.

EU vou ser a heroína da minha vida e esse lugar não vai ser ocupado por outra pessoa.

Porque afinal de contas por detrás de cada um há sempre um herói ou uma heroína e não há ninguém que consiga ocupar esse lugar porque esse lugar sempre nos pertenceu e sempre nos pertencerá.

Noémi Barros 10ºE (2014/2015)

sábado, 25 de outubro de 2014

Por que existe o Ser e não o Nada?



 Já alguma vez parou para pensar como tudo começou? Sobre o início das coisas, o começo? Ou, talvez, o significado de “nada”? Quando nos referimos a “nada” é normal associar este termo a uma espécie de vazio ou vácuo. Mas será mesmo esse o seu significado? Na verdade, o que é o NADA?

“Nada: 1 coisa nenhuma; ausência quer absoluta, quer relativa, de ser ou de realidade; o que não existe. 2 nenhuma coisa, zero. 3 coisa sem importância ; (…) o não-ser;”

Ou seja, o nada não existe, definimos algo que não existe por nada.
  Mas vamos supor o contrário. Se num passado muito longínquo, existisse o nada num estado absoluto, o “Nada Absoluto”, atualmente eu não teria escrito este texto, ninguém estaria a lê-lo, nem a própria folha existiria porque o “Nada Absoluto” estaria ainda presente, a completa ausência do ser. Pois, deste modo, não havia a possibilidade de algo ter sido criado nem gerado. Mas como todos sabemos, as coisas existem e eu e mais 7 bilhões de pessoas de carne e osso somos a prova viva que o nada simplesmente não existe e nunca existiu, mas sim o ser. 
No entanto, mesmo que o “Nada Absoluto” nunca tenha existido, em algum momento da vida foi necessário algo que eternamente existiu. Mas o que seria essa coisa? O que nos leva mais uma vez ao enigma da explicação do inicio de todas as coisas, de todas as pessoas e do universo, no geral. Esta questão, que durante anos, leva a humanidade a tentar encontrar uma resposta exata. Uns optam por várias teorias que explicam mais cientificamente a criação do universo, tal como a Teoria do Big Bang ou mesmo em crenças mais religiosas relacionadas com Deus, que eu pessoalmente respeito, mas com as quais não concordo.

Bruna Ferreira - 10º E (2014/2015)

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Por que existe o ser e não o nada?


Essa é uma questão que eu gostaria de saber responder. Esta pergunta remete-nos para outra: Porque existe tudo aquilo que observamos? Novamente, não tenho resposta, mas sei que não sou a única, pois há perguntas cuja sua linha de resposta ficará em branco.
Por vezes, o existir é problemático, se certas doenças não existissem, milhões de pessoas não estariam infectadas e outras tantas não teriam falecido. O nada, por sua vez, também o pode ser. Se algo não existe na nossa vida, é porque não o devemos ter, ou simplesmente, porque não é a altura adequada para o adquirir, mas se no lugar do nada deveria estar algo, pode causar desassossego ou o sentimento de perda, e tentaremos encontrar uma forma de preencher um vazio, apesar do nada ser infinito em certos casos, e o que parte leva uma parte de nós, e aí, temos de encontrar-nos a nós próprios e transformar o nada negativo num nada positivo.
Como referi anteriormente, o ser/existir e o nada também podem ter um lado positivo. Apesar de eu ser uma mera gota no oceano ou um mero dígito na infinidade de números, sou uma pessoa grata por existir e por existirem pessoas melhores que eu a meu redor. O nada é positivo quando há ausência de situações negativas.
Concluindo, no meu ponto de vista, o ser e o nada existem os dois, completam-se um ao outro, formando uma dualidade, assim como o símbolo Yin-Yang.

Ana Carolina Martins - 10ºE (2014/2015)

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O que sou eu?


Eu sou um enigma. Eu sou uma equação mal resolvida.
Sou um livro com páginas soltas, outras riscadas e outras até mesmo em branco. Existem erros ortográficos em todo o livro, erros que não podem ser remediados. Em algumas páginas existem fotografias a preto e branco, memórias do passado e perguntas em relação ao futuro. No meio das páginas, encontramos restos de borracha gasta, fruto do esforço para tentar ser melhor. A história deste livro é verídica e fictícia em simultâneo, pois uma parte é constítuida pelas lições e empurrões da vida e a outra pelos sonhos e objetivos que ainda não passam de ideias.
Não sei o título, nem mesmo como o livro acaba.
Mas, no fim, sei que quero colocá-lo na prateleira da minha biblioteca, sabendo que continuarei a ver a sua lombada na secção das incógnitas.

Joana Carvalho, 10ºE (2014-2015)

quinta-feira, 12 de junho de 2014

O que sou eu?



Sou um ser humano. 
Sou o resultado das minhas escolhas, dos meus pensamentos e da influência de todas as pessoas com as quais já convivi. 
Sou forte e sou fraca. 
As minhas palavras podem cortar a alma mas também podem cicatrizar as feridas de quem merece. Sou um anjo e um demónio e ao mesmo tempo o equilíbrio entre os dois. 
Sou o desprezo mais cruel e o silêncio mais barulhento. 
Sou a fronteira entre o real e o imaginário, um ponto num céu estrelado... 
Não passo de matéria descartada com um inicio e um fim pré-definido, ou talvez seja mais do que isso, algo para além do complexo, algo inexplicável. 
Sou apenas uma alma que vagueia por aí sem um caminho escrito, sem um sentido certo...
     Mas afinal de contas, o que é que é suposto eu ser?

Jéssica Rodrigues - 10E (2014-2015)