domingo, 11 de março de 2018

Correção do teste 4 - 10E1 - de 6 de março de 2018

Grupo I


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Versão 1
Versão 2
1.A
2.C
3.C
4.C
5.A
6.A
7.B
8.C
9.D
10.B
1.D
2.C
3.B
4.B
5.D
6.D
7.D
8.D
9.B
10.C
Grupo II

1. O problema central do texto:

"Qual a natureza dos valores"
Ou: "Os valores são objetivos?"

2. A tese central do texto:

"Os valores são objetivos".

3. O argumento que sustenta a tese central do texto:

"A justiça é o que é, independentemente de que a imaginemos de uma ou outra maneira"
"[Quando valoramos acerca da justiça] estamos a estimar o facto real por comparação com o valor puro chamado justiça"
"Esse valor é algo objetivo que se nos impõe, nos guia e sustenta o nosso juízo"
_________________________________________
Logo, os valores são objetivos


4. Para responder a esta questão é necessário manifestar a concordância ou a discordância com o argumento. Também é necessário fazer uma análise crítica do argumento, com base nas teorias sobre a natureza dos valores. Por fim, é pedido ao aluno que se posicione em relação às teorias sobre a natureza dos valores (ou seja, que diga com qual concorda e explique porquê).
Numa questão deste tipo, a primeira coisa a fazer é analisar o argumento, procurando ver se é sólido, ou se tem fragilidades estruturais. O argumento pode até ser inválido. Mesmo que seja válido, ou seja, mesmo que não viole nenhum princípio lógico, pode não ser sólido.
Assim, devemos aplicar as seguinte orientações na análise do argumento:

Estas orientações constam da ficha "Noções Básicas de Lógica para o 10º ano" que foi distribuída no primeiro período. 

Assim:
Em relação ao primeiro ponto, que nos diz que a conclusão deve ser derivada das premissas, podemos dizer que a conclusão não é suficientemente apoiada pelas premissas, uma vez que, dadas as premissas, a conclusão que seria aceitável é: "A justiça é um valor objetivo".
De facto, poderão existir valores cuja natureza não seja objetiva, para concluir da objetividade de todos os valores, as premissas deveriam referir-se, pelo menos, a uma amostra significativa que permitisse alcançar essa conclusão.
Isto apesar de não encontrarmos no argumento uma violação expressa dos princípios lógicos da razão (no 10º ano só estudámos esses princípios, mas a validade dos argumentos assenta em mais regras, uma vez que existem diversos tipos de argumento, mas nesta fase os alunos não têm que ter conhecimento delas).
O considerarmos as premissas verdadeiras ou falsas, depende da teoria sobre a natureza dos valores que defendermos: por exemplo, para o subjetivismo axiológico, nenhuma das premissas pode ser considerada como verdadeira. Estas premissas só são aceitáveis se formos adeptos do objetivismo axiológico. Ora, que significa que as premissas estão sujeitas à possibilidade de serem postas em causa através de objeções levantadas pelas teorias que rejeitam o objetivismo.
O mesmo se aplica à conclusão, mesmo que as premissas não consigam ter força probatória suficiente para sustentar a conclusão, esta, sendo uma proposição (frase declarativa) pode ser verdadeira ou falsa. Neste caso, a conclusão só pode ser aceite pelos objetivistas e neste caso o argumento deveria ser substituído por outro melhor.

Posto isto, os alunos:

Se forem adeptos do objetivismo, podem concordar com a conclusão e com as premissas, embora tenham que rejeitar a solidez do argumento. Neste caso devem apresentar um argumento objetivista sólido (o que pode ser alcançado melhorando este argumento) e justificar a sua posição apresentando objeções às outras duas teorias.

Se defenderem o subjetivismo, podem mostrar que o argumento não é sólido porque a conclusão não é suficientemente sustentado pelas premissas e, para além disso devem apresentar pelo menos um argumento subjetivista que explore as limitações do objetivismo. Neste caso devem também defender o subjetivismo das objeções estruturalistas.

Se forem defensores do estruturalismo, devem seguir um caminho próximo do descrito anteriormente: mostrar que o argumento não é sólido e apresentar um ou mais argumentos que permitam sustentar a posição estruturalista (relacional), ao mesmo tempo que defendem o estruturalismo das possíveis objeções subjetivistas.

Ficha 2 -10º ano - Preparação do teste 4 - Correção


Esta ficha foi distribuída aos alunos na aula. O ficheiro que foi distribuído na aula tem 2 grupos de questões. A versão que foi publicada aqui no blogue é um formulário que só contém o Grupo I dessa ficha.

Versão da ficha distribuída na aula - Ficha de preparação do teste 4

Versão publicada no blogue -  Ficha de revisão 2 - 10º ano - Teste 4 (Grupo I)


Correção do Grupo I 


Correção do Grupo II

1.C
2.A
3.A
4.C
5.B
6.C
7.B
8.D
9.A
10.B

Ficha de revisão 2 - 10º ano - Teste 4 (Grupo I)

quinta-feira, 1 de março de 2018

Teste 4 - Matriz

Esclarecimento de dúvidas por email - clicar aqui
(até 24 horas antes do teste - deves indicar o nome, nº. e turma).
Conteúdos/ Objetivos:
Conteúdos
Unidade 1 - Iniciação à atividade filosófica


1.1.7. A especificidade da filosofia.
1.1.7.1. A filosofia como uma atividade crítica.
1.1.7.2. A filosofia como um saber problematizante.
1.2. Quais são as questões da filosofia?
1.2.1. Os diversos tipos de questão.
1.2.1.1. As características das questões filosóficas: a) respostas abertas ao questionamento (as questões filosóficas nunca têm uma resposta unívoca; b) universalidade; c) abstração.
1.3.4. Os argumentos.
1.3.4.1. Produção, discussão e análise crítica de argumentos.


Unidade 2 - A ação humana: análise e compreensão do agir



Capítulo 1 A rede conceptual da ação.



2.1.1. Distinção entre ação e acontecimento.

2.1.2.1. A distinção entre fazer e agir. A distinção entre atos voluntários e atos involuntários.

2.1.2.1.1. Os elementos constitutivos da ação: agente, motivo, intenção e consequências da ação.

Capítulo 2 - Determinismo e Liberdade da ação humana

2.2. O Problema do livre-arbítrio.

2.2.1. Definição do conceito de livre-arbítrio.

2.2.2. Formulação do problema do livre-arbítrio.

2.2.3. Teorias sobre o livre-arbítrio (respostas ao problema do livre arbítrio):

2.2.3.1. O determinismo radical.

2.2.3.3. O libertismo.

2.2.3.4. O determinismo moderado.



Unidade 3 - Os valores - Análise e compreensão da experiência valorativa


Capítulo 1 - Valores e valoração: a questão dos critérios valorativos.

3.3. A Valoração: juízos de facto e juízos de valor.
3.3.1. Os diversos tipos de valor.
3.3.1.1. Valores básicos e valores superiores/ valores sensíveis e valores espirituais.
3.4. O problema da natureza dos valores: o objetivismo axiológico, o subjetivismo axiológico e o estruturalismo (a conceção relacional dos valores).
3.5.Valores e cultura – a diversidade e o diálogo de culturas.
3.5.1. Os padrões culturais e a identidade cultural.
3.5.2. O multiculturalismo e as diversas posições face à diversidade cultural: etnocentrismo, relativismo cultural e multiculturalismo.

Objetivos

1. Explicar a atitude filosófica;
2. Identificar os diversos tipos de questão utilizados na Filosofia;
3. Distinguir as questões filosóficas dos outros tipos de questão;
4. Definir o conceito de argumento;
5. Identificar premissas e conclusão dos argumentos;
6. Identificar os diversos tipos de argumento (argumentos dedutivos, indutivos, por analogia e de autoridade);
6. Aplicar critérios de análise de argumentos na análise crítica de argumentos (ver a "grelha para análise de um argumento");
7. Problematizar e identificar problemas filosóficos;
8. Definir e relacionar os conceitos de agente, motivo, intenção e consequências (da ação);
9. Relacionar os conceitos de acontecimento e ação;
10. Distinguir atos voluntários e involuntários;
11. Explorar o problema do livre-arbítrio;
12. Caracterizar o determinismo radical e analisar as suas limitações;
13. Caracterizar o libertismo e analisar as suas limitações;
14. Caracterizar o compatibilismo (determinismo moderado) e analisar as suas limitações.
15. Definir o conceito de valor.
16. Compreender a relação entre a ação humana e os valores;
17. Compreender de que modo os valores podem orientar e guiar o agir.
18. Caracterizar os valores tendo em conta as suas principais características: matéria, polaridade e hierarquia;
19. Caracterizar e distinguir juízos de facto e juízos de valor;
20. Identificar e distinguir os diversos tipos de valor.
21. Explorar o problema da natureza dos valores.
22. Caracterizar o subjetivismo axiológico e analisar as suas limitações.
23. Caracterizar o objetivismo axiológico e analisar as suas limitações.
24. Caracterizar o estruturalismo e analisar as suas limitações.
25. Definir a cultural.
26. Definir o conceito de padrão cultural.
27. Definir o conceito de identidade cultural.
28. Explicar que o homem é produto e produtor da cultura.
29. Explicar e problematizar as diversas posições sobre a diversidade cultural: etnocentrismo, relativismo cultural e interculturalismo.
30. Identificar os pressupostos de teses (opiniões);
31. Posicionar-se criticamente perante teses (opiniões);
32. Posicionar-se criticamente perante argumentos;
33. Interpretar textos filosóficos, identificando problema, tese e argumentos;
34. Construir argumentações sólidas.
______________

Estrutura do teste:

Grupo I - 10 questões de escolha múltipla.


Grupo II


             II.1. Análise de um texto tendo em conta:

              a) o tema/problema;
              b) a tese;
              c) os argumentos;
              d) uma posição crítica perante os argumentos.
            II.2. Análise de um texto sobre a temática da ação e dos valores (com  2 questões de resposta restrita).

Grupo III - 1 questão de desenvolvimento (que pressupõe a colocação de uma questão filosófica,  a formulação de uma tese e a elaboração de argumentos que sustentem a tese). (Min. de 250 palavras).
____________________ Para aprender a construir textos argumentativos consultar:

 Como estruturar um texto argumentativo


Em relação à construção de questões filosóficas, é importante que essa construção seja feita de acordo com os seguintes parâmetros:



Aprender a filosofar: as questões filosóficas

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Recursos
Apresentações

















Fichas 
















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