domingo, 30 de março de 2014

A teoria empirista de David Hume



A origem do conhecimento

"Podemos, pois, dividir todas as perceções da mente em duas classes ou tipos, que se distinguem pelos seus diferentes graus de força e de vivacidade. As menos intensas e vivas são comummente designadas pensamentos ou ideias. Ao outro tipo (…) chamemos-lhe impressões (…). Pelo termo impressão significo todas as nossas perceções mais vivas, quando ouvimos, vemos, sentimos, amamos, odiamos, desejamos ou queremos. E as impressões distinguem-se das ideias, que são as impressões menos intensas, das quais somos conscientes quando refletimos sobre qualquer das sensações ou movimentos acima mencionados."
D. Hume, Investigação sobre o entendimento humano

Assim sendo todas as nossas ideias têm que encontrar uma impressão que lhes corresponda e só é possível a existência de um conhecimento verdadeiro do que é observável, todos os conhecimentos que ultrapassem o observável são abusivos ou ilusórios. 

O Empirismo de David Hume
“Para os empiristas como David Hume, todos os nossos conhecimentos provêm da experiência e a razão não possui princípios inatos anteriores à experiência.
Mas é preciso, então, explicar porque a todo o momento o nosso espírito se projeta além da experiência imediata. Ao colocarmos leite no fogo, por exemplo, dizemos: o leite vai ferver. A todo o momento, nós fazemos previsões análogas e os nossos juízos excedem a “esfera restrita dos nossos sentidos”. Se tomamos a experiência, o dado, por guia único, temos o direito de dizer “o leite ferve” no momento em que o vemos ferver, mas nada nos autoriza anteciparmo-nos ao curso das coisas, a exceder o que nos é dado no momento e a fazer previsões do tipo: o leite vai ferver.
Se prevemos alguma coisa, é porque vamos além da experiência presente, em nome de um princípio da razão: o princípio de causalidade. O aquecimento é a causa da ebulição; supomos, entre aquecimento e ebulição, uma relação necessária de tal modo que, ao aquecermos o leite, possamos prever que ele vai ferver passados alguns instantes. É pelo facto de admitirmos esta relação necessária que pensamos que o aquecimento necessariamente produzirá a ebulição, que ultrapassamos audaciosamente a experiência presente: o leite vai ferver.
Portanto, David Hume, para justificar o seu empirismo integral, depara-se com um problema difícil. É-lhe necessário demonstrar que os próprios princípios da razão, por exemplo, o princípio de causalidade, provêm da experiência.
À primeira vista, não se depreende como o princípio de causalidade pode ter origem na experiência.
É certo que verificamos que o leite ferve, após ter sido levado ao fogo. Comprovamos que ele aquece e depois ferve. Mas não podemos afirmar que ele ferve porque foi aquecido. É verdade que diariamente podemos fazer a mesma comprovação. O aquecimento é sempre seguido de ebulição. Mas o que verificamos é uma “conjunção constante” e não uma “conexão necessária”, não vemos a ação causal, o “porquê”. (...)E, no entanto, não nos limitamos a dizer que os acontecimentos se sucedem, mas afirmamos que eles se produzem e se determinam uns aos outros, que existem causas e efeitos. Qual será, então, a origem do princípio de causalidade?
Hume explica-o a partir do hábito e da associação de ideias. Porque esperamos ver a água a ferver quando a aquecemos? É porque, responde Hume, aquecimento e ebulição sempre estiveram associados na nossa experiência passada. Formou-se um hábito deste modo. Quando levamos um líquido ao fogo aguardamos a ebulição porque a nossa experiência passada habituou-nos a isto. Ao dizermos que o leite vai ferver, tiramos “uma conclusão que excede, no futuro, os casos passados” de que já tivemos experiência; é que a imaginação, irresistivelmente arrastada pela força do hábito, passa de um acontecimento dado àquele de ordinário o acompanha. Assim, o passado impulsiona a imaginação que, “como uma galera acionada pelos remos, desliza sem necessidade de novo impulso”. A experiência passada orienta a imaginação e esta, adestrada pelo hábito, projeta-a sobre o acontecimento que está para vir, quando em face do aquecimento. O leite vai ferver. Ao afirmar isto, aparentamos ultrapassar a experiência, mas o que fazemos na realidade é seguir uma tendência criada pelo hábito.
Somente o hábito nos faz imaginar uma ligação necessária entre o aquecimento e a dilatação.
Tal explicação é puramente psicológica e não traz à ideia de causalidade qualquer garantia objetiva; por outras palavras, Hume explica porque acreditamos na causalidade, mas não mostra a razão pela qual acreditamos. Ele mostra porque esperamos irresistivelmente que se produza a ebulição, quando assistimos ao aquecimento. Mas não demonstra que temos razão em fazê-lo, não justifica logicamente a nossa expectativa. Teoricamente, diz ele, poderia acontecer que o leite não fervesse. Pois nada prova que a experiência de amanhã confirmará a de ontem e a de hoje. Teoricamente, nada prova que o leite levado ao fogo não se congelará!
Efetivamente, segundo a teoria de Hume, não podemos falar de causas e efeitos, mas apenas de factos que, na nossa experiência passada, se sucederam uns aos outros. Consequentemente, se o princípio de causalidade é apenas um resumo dos nossos hábitos, ele poderá ser desmentido pela experiência futura. Em rigor, ele não passa de uma ilusão explicável pela psicologia do hábito e da expectativa. Não estamos mais certos de coisa alguma e o empirismo de Hume desemboca num verdadeiro cepticismo.” 
Huisman & Vergez, O conhecimento


Síntese:
1. Para o empirismo a origem do conhecimento é a experiência.
2. Na razão não existe nada que não tenha a sua origem nas impressões.
3. Todo o conhecimento substancial (sobre o mundo) tem como limite o observável.
4. Como todos os nossos conhecimentos gerais partem da experiência que nos dá sempre um conhecimento do particular, é o processo indutivo de inferência que permite alcançar conhecimento universal. Como há uma generalização a todos os casos daquilo que foi observado apenas em parte, não temos garantia lógica de que as verdades gerais sejam necessárias e universais. Assim, todo o conhecimento universal é apenas uma probabilidade não sendo impossível que se venha a revelar falso no confronto com a observação de novos dados (experiências futuras).
5. Com base na observação e na experiência apenas podemos afirmar que dois fenómenos se sucedem habitualmente um ao outro. Por isso, Hume conclui ser impossível afirmar que exista uma relação necessária de causa efeito entre esses dois fenómenos, isto é, nega a existência do princípio de causalidade por não haver uma impressão que lhe corresponda. As inferências causais não passam de convicções que se formam pela força do hábito (Hume diz que o hábito ou costume é um instinto que nos leva, irresistivelmente, a esperar que a conjunção de impressões a que atribuímos o nome de causa e efeito veja a ocorrer no futuro - por exemplo "O Sol vai nascer amanhã" é uma convicção que nasce da repetição da experiência, não havendo nenhuma garantia de que o Sol nascerá amanhã).
6. Do mesmo modo que retira fundamento lógico ao princípio de causalidade, David Hume também exclui do âmbito do conhecimento verdadeiro (justificado logicamente) a afirmação de objetos que não sejam dados na experiência, de Deus, por exemplo.
7. Ao negar o caráter de verdade aos conhecimentos gerais e ao estabelecer a experiência como única fonte do conhecimento, o empirismo estabelece limites ao conhecimento, desembocando num cepticismo. O cepticismo de David Hume é moderado: não nega a possibilidade do conhecimento, mas considera que não podemos conhecer para além da experiência possível. Não podemos, por exemplo, saber se a realidade existe para além das impressões ou se ela é tal como a percepcionamos. Em suma, não podemos justificar racionalmente as nossas crenças fundacionais (as impressões).

Hugo Araújo, Apontamentos para o exame nacional de 2007 (texto adaptado)
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Hume - Ficha Formativa
(Nível avançado)

Impressões e ideias
Hume pensa que os conteúdos da mente são as impressões e as ideias. A diferença entre umas e outras é que as impressões são mais vívidas que as ideias quando surgem na consciência. Hume diz que as ideias são pálidas imagens das impressões no pensamento. Isto compreende-se tendo em conta a sua afirmação central de que as ideias derivam e por isso dependem das impressões. Para defender esta afirmação central, Hume recorre ao exemplo da criança que tem a ideia de escarlate ou laranja, amargo ou doce, porque lhe foram apresentados objectos que produziram nela as impressões correspondentes; seria absurdo pensar que a criança produz as impressões a partir das ideias. Mas de onde vêm as impressões? As impressões são o resultado da experiência, que consiste na percepção e introspecção. Através da percepção vemos, ouvimos, cheiramos, etc., algo de que temos consciência e que é imediatamente presente à mente pelos sentidos. Por sua vez, a introspecção é a percepção dos conteúdos da mente — as impressões e as ideias.

A justificação do conhecimento e suas consequências

Hume defende que a justificação do conhecimento está nas impressões. Segundo Hume, este facto determina 1) a extensão do conhecimento e 2) que frases têm sentido. Para sabermos se uma frase tem sentido, o teste que terá de ser feito consiste simplesmente em ver se a proposição que ela exprime deriva de uma impressão.
Imagina que tens a ideia de uma montanha X com neve. Perante isto, Hume faria a seguinte pergunta: De que depende e deriva essa ideia? E tu provavelmente responderias que deriva da experiência de ver (impressão visual) a montanha X com neve. Imagina que tens a ideia de alegria intensa. A mesma pergunta seria feita e tu provavelmente responderias que essa ideia depende da experiência de ter certos estados mentais a que tens acesso imediato por introspecção e que são produzidos por um 18 no teste de Matemática ou pela vitória do teu clube no campeonato de futebol. Segue-se assim que a proposição expressa pela frase "A montanha X tem neve no mês de Janeiro" pode ser verificável ou falsificável pela observação; e que a proposição expressa pela frase "Sinto uma alegria intensa quando tenho um 18 a Matemática" pode ser verificável ou falsificável pela introspecção.
Hume diz que ambas as frases têm sentido e podem exprimir conhecimento. E como são verificáveis ou falsificáveis pela observação ou introspecção, exprimem proposições empíricas. Mas para Hume há também frases analíticas como "Um quadrado tem quatro lados" ou "Um dia húmido não é um dia seco". Uma frase é analítica quando a sua verdade ou falsidade depende exclusivamente do significado dos termos nela envolvidos. A negação de uma verdade analítica é auto-contraditória, o que não acontece quando se nega uma frase empírica. Para uma frase não ser desprovida de significado terá de ser empírica ou analítica. A conclusão que daqui se retira é devastadora e tem um enorme alcance. Basta pensares em frases como "Deus existe", "O homem é livre e moralmente responsável", ou "A alma é imortal", para concluíres que as proposições expressas não são empíricas nem analíticas — pelo menos, assim pensava Hume. Logo, como o mesmo se passa com todas as outras frases metafísicas, segundo Hume, todas são desprovidas de significado. E como são desprovidas de significado, não podem exprimir qualquer espécie de conhecimento. A este famoso argumento de Hume chama-se "argumento antimetafísico". Na sua vida pessoal, Hume foi consistente com este argumento. No leito de morte, houve quem aguardasse ansiosamente a sua conversão. Em vão. Nesse momento extremo, manteve a doçura e serenidade que o distinguiam.

Questões de revisão
1. Segundo Hume, que relação há entre as impressões e as ideias?
2. Segundo Hume, qual é a justificação última do conhecimento?


Causalidade, inferência indutiva, eu e mundo
O teste adoptado por Hume para determinar se uma frase tem sentido e pode exprimir conhecimento não o levou apenas ao abandono de crenças metafísicas. Noções centrais como as de causalidade, eu e mundo terão de ser drasticamente redefinidas.
Vejamos como. Em que experiência se baseia a noção de causalidade? Na experiência de ver repetidamente um certo tipo de objecto ou evento ser seguido por um objecto ou evento de outro tipo. Essa experiência de contiguidade leva a mente a inferir um determinado objecto ou evento sempre que tem a impressão do objecto ou evento que habitualmente o antecede. Segundo Hume, a causalidade é simplesmente uma conexão mental que a experiência do passado formou em nós; é um hábito mental produzido por factos contingentes ligados à natureza humana. Daqui resulta que a ideia tradicional de causalidade como conexão necessária entre duas coisas terá de ser abandonada e redefinida. Não temos a impressão de uma conexão necessária entre duas coisas; o que temos é apenas a impressão de contiguidade entre objectos ou eventos. O que deste modo se forma em nós é apenas um hábito mental e não há lugar para qualquer demonstração a priori da existência de relações causais no mundo.
Este hábito mental de estabelecer conexões causais está na base de inferências de factos observados para factos não observados e do passado para o futuro. Essas inferências são argumentos indutivos como os seguintes: da experiência de ter observado que a cadeira onde estou sentado aguenta o meu peso, concluo que será bastante provável que o mesmo aconteça no futuro; do facto de ter tido a experiência de que o pão alimenta e dá energia, concluo que todo o pão alimenta e dá energia. Mas o que nos leva a pensar assim? A resposta é que esperamos que os casos futuros sejam semelhantes aos casos do passado e que o curso da natureza continue uniformemente a ser o mesmo. A isto chama Hume o Princípio da Uniformidade da Natureza (PUN).
Há alguma justificação para PUN, ou estamos mais uma vez na presença de um hábito mental contingente? Vejamos o que sucede se tentarmos justificar PUN através de um argumento indutivo. PUN afirma que as uniformidades do passado continuarão no futuro. Em que premissa podemos apoiar esta conclusão? Na premissa de que a natureza tem sido uniforme nas minhas observações do passado. Mas como Hume diz que todos os argumentos indutivos pressupõem PUN como premissa, o argumento é circular: pressupõe como premissa o que tenta estabelecer como conclusão. Logo, a justificação indutiva de PUN falha.
E será que uma justificação dedutiva de PUN teria sucesso? Mais uma vez, Hume diz que não. Se apreciares mais uma vez o argumento do parágrafo anterior, terás de concluir que ele não é dedutivamente válido. PUN não pode ser deduzido das observações feitas no passado. Um outro tipo de justificação dedutiva seria deduzir PUN das definições dos termos que usa. Nesse caso PUN seria uma verdade conceptual como "Um dia húmido não é um dia seco". Assim, tal como da definição de "dia húmido" podemos deduzir que "um dia húmido não é um dia seco", também seria possível deduzir que "a natureza é uniforme" da definição de "natureza". Mas é evidente que não há qualquer contradição se dissermos que a natureza deixará subitamente de ser uniforme. Logo, esta tentativa também falha. PUN não é uma verdade conceptual.
Mas se todas estas tentativas falham, o que é PUN então? Mais uma vez, é simplesmente um hábito mental contingente, ainda que bastante importante na aquisição de conhecimento empírico. Tal como a noção de causalidade, não tem uma demonstração a priori. Acontece que a natureza humana funciona assim, mas ninguém pode honestamente excluir a possibilidade de que um dia deixe de funcionar da mesma maneira.
Intuitivamente supomos que os "eus" são entidades que persistem através do tempo e da mudança. Claro que acontecem mudanças na vida de uma pessoa, mas presumimos que não são essenciais: no fundo de cada um de nós há um substrato do nosso pensamento, da nossa percepção, de todas as nossas propriedades psicológicas. Esse substrato permanece inalterável. Hume defende que esta concepção de eu não tem base empírica. Assim, se por introspecção tentarmos compreender o que é afinal este eu, veremos apenas uma sucessão de impressões momentâneas e efémeras numa espécie de teatro em contínua mudança. Nada mais vemos além disto. A introspecção não capta qualquer substrato inalterável. Ora, o erro da nossa concepção intuitiva está no facto de a mente sentir a experiência de objectos relacionados como se fosse a experiência de um objecto único e imutável. O que se passa é que vemos unidade naquilo que de facto é diversidade. Logo, a introspecção apenas nos autoriza a conceber o eu como um feixe de percepções mutáveis, e não como um substrato permanente.
A mesma estratégia é seguida por Hume quando se trata de examinar a noção de mundo externo. Intuitivamente supomos que o mundo externo é feito de objetos estáveis. Mas aquilo de que temos experiência direta é momentâneo e efémero. Logo, a nossa concepção intuitiva de que o mundo é feito de objetos distintos e contínuos está errada. A experiência não fornece justificação para pensar desse modo.

Questões de revisão
3. Por que razão pensa Hume que a causalidade não pode ser definida como uma conexão necessária entre duas coisas?
4. Em que se baseiam as inferências causais, segundo Hume?
5. Por que razão pensa Hume que o eu não é um substrato permanente?
6. Em que confusão pensa Hume que se baseia a ideia de eu como substrato permanente?
7. Será que, segundo Hume, podemos justificar a nossa crença em objetos estáveis? Porquê?

Conclusão
Como acabaste de ver, a redefinição levada a cabo por Hume de crenças tão fundamentais como as de causalidade, inferência indutiva, eu e mundo externo pode abalar seriamente a tua confiança nas nossas capacidades de justificação racional. Essa é a razão que leva alguns filósofos a dizer que os seus argumentos são um exercício de cepticismo. Mas talvez Hume esteja apenas a dizer que o nosso conhecimento é mais limitado do que os racionalistas julgaram. Esta é precisamente a opinião de outros filósofos. Para eles, Hume é céptico em relação às afirmações de conhecimento a priori dos racionalistas, o que é muito diferente de ser céptico em relação à possibilidade global do conhecimento. Assim, em vez de ser um céptico, Hume é um "naturalista", alguém que argumenta a favor da ideia de que as nossas noções centrais não são estabelecidas pela razão, mas pelo funcionamento da natureza humana. Somos simplesmente feitos dessa maneira e isso é contingente, o que quer dizer que podíamos não ser feitos dessa maneira. Se Hume é céptico ou "naturalista", é uma questão que te cabe avaliar criticamente e tomar posição.
Hume mantém-se fiel à sua teoria empirista do conhecimento. Parece que a única justificação plausível do conhecimento genuíno é empírica. Mas afinal que conhecimento temos? Vimos no início desta lição que Hume só admitia frases empíricas ou analíticas. Mas como as verdades analíticas (segundo Hume, as verdades lógicas e matemáticas) dependem exclusivamente dos significados dos termos e apenas exprimem conhecimento linguístico e não substancial, o único conhecimento genuíno acerca do mundo é empírico. De fora deste quadro apertado é deixado um conjunto significativo de noções filosóficas fundamentais até aí aceites, como as noções já discutidas de eu, mundo e causalidade. Como não têm justificação empírica, estas noções terão de ser abandonadas. Diz-se, por isso, que Hume foi revolucionário e que a sua filosofia teve o saudável efeito de obrigar a discutir e redefinir noções fundamentais.

Questões de discussão
8. "Hume está errado. Por duas razões. 1) Há impressões que derivam de ideias e 2) sem conceitos prévios que fazem parte de uma linguagem as impressões nada significam." Concordas? Porquê?
9. Hume é um céptico ou um "naturalista"? Porquê?

|Faustino Vaz, Crítica na Rede / Arte de Pensar

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